“Não é a chegada de 2016 que vai mudar a sua vida. É você
quem deve mudar.” Quem não leu mensagens como esta em tudo quanto é rede
social, que atire o primeiro smartphone.
Vamos direto ao ponto: a gente deve ter discernimento e
sabedoria para enxergar as próprias falhas e procurar melhorar para que não se
repitam? Sim. Ter força e paciência para resolver problemas? Sim, também. Mas e
quando você tem isso tudo e as coisas simplesmente não funcionam? Aí, meu
filho, na minha opinião, é o universo, destino, karma ou como quer que você chame, que não está deixando a coisa fluir.
Convivendo e conversando com as mais diversas pessoas,
cheguei à conclusão de que
não foi apenas o meu 2015 que foi cagado complicado.
Todo mundo teve seus pontos altos e baixos, claro, mas os baixos, ah, os
baixos... estes conseguiram ocupar boa parte dos dias de muitos de nós, reles
mortais.
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Retirado de http://memexicano.com/ |
Falando resumidamente do meu ano que passou: muito stress,
muita preocupação, muito tempo e energia dedicados a assuntos que, infelizmente,
não puderam ser resolvidos com finais felizes, decisões difíceis foram tomadas,
por mais doloridas que fossem, esperanças foram quebradas, diálogos improváveis foram travados, decepções aconteceram e o cansaço tomou conta de mim. E para ninguém dizer que só vejo o lado ruim das coisas:
amizades foram retomadas, outras se tornaram ainda mais fortes, medos começaram
a se dissipar e comecei a dar mais valor a minha própria companhia.
Mas, com tudo isso, o que quero dizer é: a gente pode se
desdobrar, mas nem sempre tudo vai dar certo como a gente gostaria e, infelizmente,
há períodos, ou “marés de azar”, onde simplesmente não adianta tentar, X coisa
não vai acontecer/se revolver e ponto. E não estou sendo pessimista, isso é
apenas a realidade que venho experimentando junto a tantas outras pessoas. A
diferença entre o pessimista e eu é que, apesar de toda essa zica, eu continuo
tentando. Sei que, com isso, muitas vezes posso passar a imagem de inocente,
teimosa (isso eu sou mesmo), avoada ou até sem noção. Mas o importante é deitar
no meu travesseiro à noite e saber que eu fiz.
Então, para você que teve um ano passado cheio de baixos,
não desanime: tamo junto!
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