quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Deu pra entender ou quer que eu desenhe?

Hoje isso passou pela minha time line:


Espero que seja realmente apenas uma 
brincadeira (de muito mal gosto e sem graça alguma, por sinal), mas gostaria que você (leia-se ser que acha legal esse tipo de "zoera") entendesse o que a igualdade realmente significa para nós.

Começando pelo exemplo desta imagem: não vejo problema algum em carregar peso. Apenas no geral é mais difícil para uma mulher porque temos a estrutura diferente da do homem. Ou seja, temos menos força física. Assim como somos mais resistentes à dor, e nem por isso chamamos os homens de “maricas”, por reclamarem de dores que aguentamos normalmente... é apenas questão de saber que um é diferente do outro. E apenas por curiosidade, como a foto mostra um cara carregando cimento, a melhor reforma que fizemos em nossa antiga casa foi feita por uma senhora, sem ajuda alguma. E a minha tia sempre faz reparos em sua casa, além de adorar montar móveis e fazê-lo com maestria.

Apenas gostaríamos de deixar de receber menos que os homens por um mesmo trabalho, mesmo tendo a mesma qualificação, experiência, etc, etc, pelo simples motivo de sermos mulheres (sim, em pleno século XXI, isso acontece, acredita? =O)

Seria muito legal vestir-se como quiser sem ser julgada. Se eu saio com um short curto, não é porque “eu tô pedindo”, é porque estou com calor. Ou porque eu gosto deste short. Ou porque eu quero e a roupa é minha, ué! Já cheguei a sair em dias super quentes usando calça, porque ao me olhar no espelho com aquele vestido fresquinho e lindinho que eu amo, lembrei que pegaria metrô, ônibus, e que não gostaria de ouvir “elogios” ou receber olhares “nojentos” (apesar que tudo isso aconteceu, mesmo eu andando toda relaxada, para não chamar atenção). Mas eu sempre posso usar este mesmo vestido tranquilamente quando estou com meu namorado, pai ou algum amigo, porque de repente eu parei de “pedir”.

Sonhamos com um mundo onde, ao atender clientes, estes nos respeitem, porque antes de tudo, somos profissionais e sabemos fazer nosso trabalho. Mas é tão comum um cliente ser grosseiro, desrespeitoso, mas quando um funcionário do sexo masculino chega, este mesmo cliente abaixa a voz, começa a falar com calma e civilizadamente, como se, por um passe de mágica, a falta de educação desaparecesse!

Imagina que legal, se não existisse o ditado "mulher no volante, perigo constante"? Minha mãe faz a melhor baliza que eu já vi. Entra de primeira com um Prisma numa vaga onde um Uno suou pra sair. E nunca recebeu uma multa, exceto as vezes em que esqueceu de colocar mais moedas no parquímetro. Isso tem a ver com o sexo dela? Não, tem a ver com a habilidade que ela tem, só isso.

Resumindo, se todos estes exemplos ainda não foram suficientes para compreender, o que queremos dizer com igualdade, é que queremos respeito. Apenas isso. Não deixe que sua ignorância humilhe, prejudique ou magoe os outros. E por favor, não deixe que os outros sintam vergonha alheia por você... porque não entender o real significado disso, meu amigo... ah, isso coloca em dúvida toda essa sua “inteligência e superioridade masculina”.



segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Desculpem o vocabulário, mas ter depressão é uma merda

Ter depressão parece que é uma condição permanente. Tudo parece estar no lugar, funcionando bem, e de repente, lá vem ela. Podem passar meses, anos... mas a bendita sempre faz questão de se fazer lembrar.
É um desânimo inexplicável... parece que passou um trator sobre o corpo e a mente.
Completar um dia inteiro, normalmente, não seria nada demais. Acordar, trabalhar, voltar pra casa, lavar a louça, ver TV, dormir. Mas, em momentos em que a crise está chegando, é um grande passo. E conseguir fazer tudo isso quando ela já está instalada, é uma grande vitória.
E juntamente com o desânimo (que pode ser descrito como falta de energia, de vontade, muito sono, etc, etc), vem a tristeza. Tristeza sem motivo, acompanhada de uma angústia e de um nó na garganta que só parecem aliviar depois de um longo choro. Ou não. A vontade é a de se esconder embaixo das cobertas e chorar, e dormir, até que tudo passe e a gente acorde no mundo real de novo.
Falando em mundo real, é difícil sentir-se nele nessas ocasiões. É como estar em outra dimensão. Tudo e todos soam tão longe, inclusive nós mesmos. É como se fosse um sonho... mas não um sonho bom. É estar viajando na mente, querendo desesperadamente voltar. É não conseguir focar nas coisas, nas pessoas, no aqui e no agora.
E é frustrante. Frustrante ver que coisas tão banais como levantar da cama de manhã, ir ao banco, trabalhar, reunir-se com amigos podem ter tão assustadoras! A gente se sente inútil, incapaz, fraco, um zero à esquerda. Desculpem o palavreado, mas, pra dizer a verdade, é uma merda.
Eu gostaria muito de não ter conhecimento para escrever sobre isso. Eu não queria saber como é, ter sentido (e ainda sentir) essas coisas. Mas aí penso que tem muita gente por aí que passa pela mesma coisa, e quem sabe se, ao ler isso, sinta um pouco de conforto. É que sentir que não estamos sozinhos dá um certo alívio.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Reflexões sobre os 28

E mais uma vez, chegando mais perto dos 30, venho falar de coisas que a gente vai descobrindo com o passar dos anos. Desta vez serei direta, vamos logo aos tópicos:

·       Não guardo mais raiva, rancor e derivados.
É claro que tem essa ou aquela pessoa que a gente não faz questão da existência. Mas ficar lembrando e remoendo as merdas que rolaram? Não, isso não faz mais parte de mim. O indivíduo pode ter sido um puta cabaço, mas nem ligo. Não esqueço no sentido literal da palavra, porque não sofro de amnésia, mas tampouco fico recordando. Com certeza se você tem um motivo para eu te odiar, mas quando te vejo, te comprimento com um sorriso acompanhado de uma palavra gentil, pode ter certeza, não é política da boa vizinha, é verdadeiro. De que vale perder tempo com coisas chatas que passaram? Eu quero mais é coisa boa na minha vida. E sou super adepta das segundas, terceiras e até várias outras chances, se sentir que no fundo vale a pena.

·         -Ser adulto não é bem como a gente pensava.
Vamos combinar que, devido à influência da televisão, mídia em geral e tals, quando crianças, imaginamos que a fase adulta seria basicamente assim: vou fazer o que eu quiser, na hora que eu quiser. Ou: vou usar um terno e andar com uma pasta. Ou ainda: vou adorar assistir aos telejornais, ler revistas sobre finanças e assuntos relacionados. Sei lá, quando criança a gente brisa muito mesmo.
E como é? Bom, é claro que hoje me interesso por assuntos mais “sérios”, mas continuo gostando de assistir aos meus desenhos animados, ler mangás, livros de literatura fantástica. Sou doida por camisetas de personagens e All Star. Sim, uso salto, mas acompanhado de saia xadrez e um suéter do Darth Vader. E é claro que, em teoria, posso fazer o que quiser, na hora em que quiser. Mas na prática, quem agora nos coloca limites são os empregos, boletos, saúde e outros “pais” do dia-a-dia (preferia quando eram meus pais mesmo quem me controlavam... porque nunca me proibiram de nada xD).

·         -Menos é mais.
Antigamente, quanto maior a galera, mais divertido o rolê. Hoje, quanto menos gente, melhor. A gente prioriza qualidade, não quantidade. É muito mais prazeroso jantar com um ou dois amigos, conversar sobre assuntos que temos em comum, experimentar uma bebida nova e desfrutar da intimidade que somente amizades de longa data podem oferecer – a gente pode falar desde o atual cenário econômico até o que é bom contra prisão de ventre, por exemplo -.

·         -Lar, doce lar.
Se antes a palavra da vez era sair para todos os lugares possíveis, hoje é desfrutar do meu cantinho. E com “meu cantinho” não quero dizer somente minha casa em si, mas sim as pessoas que nela habitam, inclusive eu mesma.
Ah, como é divertido chegar em casa em uma sexta-feira à noite, pedir uma pizza de frango com catupiry e comer um ou dois pedaços no sofá, sentada entre meus pais , assistindo a alguma comédia boba na televisão, intercalando com piadas que só a gente entende e com causos do dia de cada um. E depois, poder ir para o meu quarto, assistir tranquilamente a um episódio do seriado da vez, ou ler mais um capítulo daquele livro que estava parado. Tudo isso, claro, sempre acompanhada pela Pelota, pois uma família sem um animal de estimação não é uma família completa.

·         -Dar importância ao que realmente importa.
E o que realmente importa? Paz. Carinho. Empatia. Gratidão.
Estou aprendendo que há certas brigas que não precisamos comprar. Nada vale mais do que nossa tranquilidade.
E algo que vale muito é ter carinho pelo outro. Uma simples mensagem de bom dia, se vocês soubessem... quando vinda da pessoa certa, pode salvar o dia de alguém. Assim como solidarizar-se pelo outro. Mesmo que não possamos fazer nada na prática, entender, ouvir, dar uma palavra de força já são grandes coisas. Aliás, não é nada, é tudo!
Por último, tão importante como os outros: ser grato. Grato pelas coisas que temos, pelas pessoas ao nosso redor, pelo que somos capazes de fazer. Se antes o foco era sempre o lado negativo, hoje sei valorizar o que há de bom. Porquê, meus caros, acreditem neste clichê: há, sim um lado bom em tudo.


Agora, em poucos dias, que venham os 28, e logo os 29 e os 30. E que com eles eu continue descobrindo como a vida é simples. Pra que complicar? ;)

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Vazio

E num caminho qualquer, te procuro.
Sem querer, sem pensar, novamente me vejo lá.
Achei não mais lembrar. Pensei não mais pensar
E em um momento de descuido,
Mais uma vez te encontro.
Te encontro em minhas memórias
Te encontro no meu futuro.
Mas se não te encontrar no presente,
Como pode algo acontecer?
Tomo um banho para me livrar
Leio um livro para distrair
Converso, conheço, tento
Mas nada tem valor
Nada funciona de verdade.
Forjo um sorriso
Crio um “tudo bem”
Quando na verdade
Tudo o que tenho é vazio
É saudade, é dúvida
É raiva de mim mesma
Por ter me deixado levar
Por permitir ser o que não sou
Por agir sem pensar
Por não ligar para o amanhã
E agora, de volta a mim
Vejo que de nada valeu
Sair de mim, para quê?
Aqui estou eu de novo,
Apenas em mim

Pensando em você.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Marcas, rostos, porquês

Às vezes penso nas pessoas que passam por nossas vidas. Sejam amigos, colegas, vizinhos, namorados, etc, etc... é incrível como um sem número de rostos e vozes nos atravessam o caminho.

Há quem fique, há quem vá. Quem vai e depois de muito tempo, volta. Há quem passou tão rapidamente que mal lembramos, há quem passou mais rápido do que gostaríamos, e quem demorou mais do que deveria. O fato é que há quem marque. Independente de termos compartilhado dias, meses ou anos, há sempre alguém que fica guardado na memória e no coração, mesmo que tenha ido há tempos. É sobre estes “quem” marcantes que hoje desejo lhes falar.

Fico imaginando o que estão pensando agora... por que foi tão cedo? Havia (há) tanto ainda a descobrir. Fica, vai ter bolo! E enquanto a gente come este bolo que provavelmente comprei a caminho de casa, pensando no porquê de os meus sempre saírem tortos,
podemos discutir sobre o que é melhor: caminhar no parque ou ler embaixo de uma árvore do parque? Como você consegue estar sempre com tanta energia e bom humor? Como podemos ter gostos tão diferentes para comida? Para onde vãos as meias que se perdem na máquina de lavar?
Mas o porquê que mais me interessa é: por que não deu tempo ao tempo? Por que tomastes como verdade a ilusão de sua mente, sem deixar-me mostrar a verdadeira eu? Existe um grande abismo entre o que eu digo e o que você ouve. E um ainda maior entre o que tento passar e o que você absorve.

Parece-me um grande desperdício, sabe, isso de pessoas que tanto têm em comum, de repente criarem barreiras para que o “comum” não mais exista.

Tudo o que resta hoje é uma grande e espesso “não sei”. Não sei o que houve, não sei como tudo começou, não sei se realmente começou. Não sei por que a graça se apagou e por que o prazer de estarmos em conjunto tornou-se indiferença. E esta indiferença, esta é mais uma de tuas ilusões. Na verdade, ela é dor. É dor, é dúvida, é decepção, é um sonho partido.

Ah, pessoas que marcam... por onde andam? Por que não estão mais aqui? E o mais importante: por que marcam?

terça-feira, 8 de março de 2016

Você nem imagina

Ser forte. Parecer forte. Mostrar a força para si mesma.
A quem estou tentando enganar?
Outros podem até acreditar
Por um tempo, eu acreditei
Mas sempre vem à tona
Deixo para lá
Isso não me abate
Sou de ferro, sou independente
Nada me abala
Nada me derruba
Sou fria.
Mas na verdade, estou em frangalhos
Estou sorrindo para você e para mim
Mas na verdade, estou chorando
Estou com saudade
Estou frustrada
Estou tentando entender
Estou tentando dar o meu melhor
Mas muitas vezes, o meu melhor não é suficiente

Ou simplesmente, não sou eu.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Solidão e etc

Sabe solidão? Aquele vazio misturado com tristeza que a gente sente bem lá no fundo do peito? Aquela sensação ruim que causa angústia e deixa a gente pra baixo, mesmo tendo pessoas que nos amam ao nosso redor? Pois é, esta é uma das coisas mais difíceis de explicar... e igualmente difícil de sentir.

Acho que assim como no coração cabe muita gente, ele também escolhe uma pessoa para ocupar um lugar e um sentimento específicos nele. E por mais que, assim como eu, você goste de ficar sozinho, ter seu espaço e sua individualidade, o ser humano foi feito para viver em conjunto, em contato com o outro. É a nossa natureza.

Assim, hoje posso dizer que estou, sim, sentindo-me solitária. E não sei nem como resolver isso, porque tenho pessoas que eu amo tanto ao meu redor, e que me amam de volta, que parece até “gula” sentir falta de algo mais. E pior ainda é não saber do que/quem se trata este algo mais.

Ou é isso ou é mais uma recaída de depressão. Mas a depressão, muitas vezes, não aparece quando estamos com alguma coisa nos incomodando? Seja pressão no trabalho, seja um problema que parece não ter solução ou um sentimento ruim que nos corrói? Então penso se as duas coisas não estão ligadas.

E quando o coração sofre, a mente fica desgastada e o corpo enfraquece. Os sentimentos negativos acabam transbordando para o corpo em forma de mal estar, dores, doenças.


Então a gente levanta a cabeça, se cuida, trabalha, dorme, come, limpa a casa, visita os amigos, assiste tevê, enfim, a gente vive. Vive e sobrevive com aquele espaço vazio, que pode ser preenchido ou não. E a solidão, juntamente com todos aqueles outros sentimentos que ela acarreta, fica lá, presente, por vezes adormecida de um jeito que acabamos até deixando de lado por um tempo. Mas, talvez por medo de ser totalmente esquecida, em algum momento ela volta, trazendo consigo tudo aquilo que eu já escrevi antes. E o que a gente pode fazer? Viver. É pra isso que estamos aqui... não é?

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Orgulho, valores e prazo de validade

Tenho orgulho da pessoa que me tornei. Por mais que eu me preocupe demais, queira sempre abraçar o mundo e cuidar de todo mundo, há coisas minhas de que gosto. Sou ansiosa, perfeccionista, faço questão de ter tudo sempre muito bem explicadinho e bem resolvido – há quem descreva isso como ser “cri-cri”, mas cada um é cada um-. Dá trabalho, mas acho que isso é o certo (ok, talvez exceto a parte de ser ansiosa, isso é muito ruim).

Apesar de tudo, sou pé no chão. Quando necessário, consigo equilibrar a razão e a emoção e ter atitudes acertadas, por mais que me pareçam dolorosas a princípio. Também sou equilibrada, segura de mim, forte. E foi difícil alcançar todas estas características que considero tão importantes. Mas às vezes, com uma coisinha de nada, tudo isso parece sumir.

Quem não conhece a nossa história, nossa trajetória, tudo o que passamos, jamais entenderá que um simples comentário pode trazer à tona uma tonelada de lembranças, emoções e traumas que, com muito custo, conseguimos manter escondidinhos e adormecidos nos lugares mais distantes do coração e da memória.

O que parece apenas um cubo de gelo é, na verdade, a ponta de um iceberg que
Fonte: http://stopabusecampaign.com/wp-content/uploads/2015/07/iceberg5.jpg
adoraríamos manter bem quietinho no fundo do oceano. Mas, em algum momento, algum desavisado esbarra ali e, sem saber da missa um terço, desencadeia tudo o que não somos.

Odeio perder meu equilíbrio, minha razão. Detesto falar, falar e não conseguir dizer o que estou pensando ou realmente sentindo, simplesmente porque toda a minha segurança evaporou naquele instante. E para reparar tudo isso, ah, que trabalheira!


Enfim, pensando também no meu post anterior, vou chegando à conclusão de que a maioria dos problemas é causada pela ignorância. Sabe, falta de conhecimento do outro e também falta de interesse em conhecer. Mas é assim que as coisas são hoje em dia, não? Celulares, aparelhos de televisão, carros e pessoas, tudo tem um curto prazo de vida útil na mão de um mesmo indivíduo. E quem não pensa assim? Este, assim como eu, já nasceu com o prazo de validade esgotado, para um mundo frio e vazio como o nosso.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Êta aninho azedo!

“Não é a chegada de 2016 que vai mudar a sua vida. É você quem deve mudar.” Quem não leu mensagens como esta em tudo quanto é rede social, que atire o primeiro smartphone.

Vamos direto ao ponto: a gente deve ter discernimento e sabedoria para enxergar as próprias falhas e procurar melhorar para que não se repitam? Sim. Ter força e paciência para resolver problemas? Sim, também. Mas e quando você tem isso tudo e as coisas simplesmente não funcionam? Aí, meu filho, na minha opinião, é o universo, destino, karma ou como quer que você chame, que não está deixando a coisa fluir.

Convivendo e conversando com as mais diversas pessoas, cheguei à conclusão de que
Retirado de http://memexicano.com/
não foi apenas o meu 2015 que foi cagado complicado. Todo mundo teve seus pontos altos e baixos, claro, mas os baixos, ah, os baixos... estes conseguiram ocupar boa parte dos dias de muitos de nós, reles mortais.

Falando resumidamente do meu ano que passou: muito stress, muita preocupação, muito tempo e energia dedicados a assuntos que, infelizmente, não puderam ser resolvidos com finais felizes, decisões difíceis foram tomadas, por mais doloridas que fossem, esperanças foram quebradas, diálogos improváveis foram travados, decepções aconteceram e o cansaço tomou conta de mim. E para ninguém dizer que só vejo o lado ruim das coisas: amizades foram retomadas, outras se tornaram ainda mais fortes, medos começaram a se dissipar e comecei a dar mais valor a minha própria companhia.

Mas, com tudo isso, o que quero dizer é: a gente pode se desdobrar, mas nem sempre tudo vai dar certo como a gente gostaria e, infelizmente, há períodos, ou “marés de azar”, onde simplesmente não adianta tentar, X coisa não vai acontecer/se revolver e ponto. E não estou sendo pessimista, isso é apenas a realidade que venho experimentando junto a tantas outras pessoas. A diferença entre o pessimista e eu é que, apesar de toda essa zica, eu continuo tentando. Sei que, com isso, muitas vezes posso passar a imagem de inocente, teimosa (isso eu sou mesmo), avoada ou até sem noção. Mas o importante é deitar no meu travesseiro à noite e saber que eu fiz.

Então, para você que teve um ano passado cheio de baixos, não desanime: tamo junto!